Desde o surgimento dos filmes de animação 3D, principalmente das produções da Pixar, que fomos habituados a uma certa qualidade cinematográfica, proposta por um novo género derivado de uma técnica recentemente desenvolvida. Novos caminhos são desbravados, um público novo por explorar e o sucesso é concretizado. Há um investimento grande na qualidade dos argumentos, a ferramenta da animação vai ficando cada vez mais apurada e, pela primeira vez, a animação capta o interesse não só das crianças mas também do público adulto. A partir daqui começam a nascer novas produções todos os anos, e não só pelas mãos da Pixar, pois uma série de outras produtoras investem na animação 3D.

Como é natural, o crescimento exponencial, repentino e descontrolado desde tipo de filmes só poderia provocar um decréscimo gradual na qualidade dos resultados, e com Minions chegámos ao fundo do poço. Menos do que um filme, é-nos apresentado um alinhamento de anedotas despropositadas, quase sem nexo ou preocupação narrativa; as personagens que no Despicable Me tinham como função despertar a gargalhada do público com a piada mais disparatada, passam para primeiro plano neste spin-off, ocupam o filme todo, e o resultado não têm o mínimo interesse.

Quando o único objectivo de um filme de noventa minutos é o de fazer rir, perde toda a piada, como diz o provérbio popular: “Mais vale cair em graça do que ser engraçado”.

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